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    Aleitamento materno: a vida saudável em um único gesto 

    Segundo a Organização Mundial de Saúde, o bebê deve se alimentar só de leite da mãe nos primeiros 6 meses

    Para ressaltar a importância do aleitamento materno, lembrado na campanha Agosto Dourado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida do bebê. Ou seja, nesse período essa é a opção mais saudável e completa para o recém-nascido. Mas vale lembrar que nem toda mãe consegue produzir leite, por isso, o ideal é ter o acompanhamento médico necessário para garantir uma nutrição saudável nessa etapa tão complexa da maternidade.

    Em incentivo a essa prática entre as mães, o pediatra Fabrício Messias da Rosa, da rede Meu Doutor Novamed em Curitiba (PR), destaca os benefícios do leite materno e os cuidados essenciais durante o período de lactação, enfatizando sua contribuição para a segurança alimentar e física dos bebês.

    — O leite materno é a fonte de nutrição mais adequada, fornecendo todos os nutrientes essenciais para uma evolução saudável do bebê nos primeiros meses de vida. Além disso, contém anticorpos e células imunológicas que ajudam a protegê-lo contra infecções respiratórias, gastrointestinais, alergias e outras doenças — explica o especialista.

    O médico ressalta, ainda, que o leite materno é fundamental para a redução do risco de desenvolvimento de doenças na criança também a longo prazo.

    — O aleitamento materno está associado a um menor risco de obesidade infantil, síndrome da morte súbita do lactente, doenças cardiovasculares e câncer infantil, entre outras condições.

    Entre os principais benefícios do aleitamento está o desenvolvimento cerebral do bebê.

    — O leite materno é rico em ácidos graxos essenciais, que auxiliam no incremento do sistema nervoso do bebê; diminui a morbimortalidade infantil; protege contra doenças: previne episódios de diarreias, infecções respiratórias agudas e outras enfermidades infectocontagiosas. Também reduz a chance de desenvolvimento de doenças alérgicas, de hipertensão, colesterol alto e diabetes; promove melhor nutrição, com efeito positivo no desenvolvimento intelectual e físico, começando pela cavidade bucal da criança — completa o médico.

    O especialista também chama a atenção para a necessidade de uma rede de apoio às mães, que precisam de constante incentivo e suporte dos profissionais de saúde, bem como do apoio da própria família, para uma amamentação bem-sucedida. O médico aponta ainda ser importante o ambiente social e físico para a amamentação. O ideal segundo ele, é um espaço calmo, confortável e arejado, que permita que a mãe se sinta relaxada e conectada com o momento.

    — Outro importante benefício é a construção de vínculo afetivo, tendo impacto também na saúde das mães no puerpério — diz ele, que destaca que a perda do peso adicional adquirido pela mãe na gravidez ocorre muito mais facilmente.

    — O útero retorna rapidamente ao tamanho normal, evitando a anemia pós-parto, e há uma diminuição no risco de desenvolver diabetes. É importante destacar que cada mãe é única e pode ser necessário um plano personalizado para o auxílio da amamentação. Se houver dificuldades na produção de leite, é recomendada uma consulta com um especialista em lactação para uma avaliação individualizada e orientações específicas.

    Detalhes práticos e igualmente importantes

    O pediatra acrescenta que também é preciso atenção a outros detalhes práticos e igualmente importantes para um aleitamento bem-sucedido.

    * Pega inadequada do bebê: a posição incorreta pode afetar a estimulação necessária da mama, resultando em uma produção insuficiente de leite. Certifique-se de que o bebê esteja bem-posicionado e com a pega correta durante as mamadas, buscando ajuda do seu pediatra ou de um consultor de amamentação, se necessário;

    * Pouca frequência de amamentação: a produção de leite é baseada na oferta e demanda. Quanto mais o bebê mamar, mais leite será produzido;

    * Suplementação excessiva: a oferta de fórmula infantil alimentar em excesso pode reduzir a demanda do bebê por leite materno, resultando em menor produção de leite. Ela deve ser orientada pelo pediatra ou nutricionista.

    * Estresse e ansiedade: o estresse emocional da lactante pode afetar a produção de leite. Tente descansar e buscar suporte emocional e familiar durante o período de amamentação. Ter uma rede de apoio é fundamental nesse processo;

    * Problemas de saúde materna: certas condições de saúde como desequilíbrios hormonais, síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo ou diabetes mal controlado, podem afetar a produção de leite. Consulte um ginecologista, médico da família ou clínico geral para avaliar e tratar qualquer problema de saúde à parte. A alimentação e hidratação adequadas da lactante; ter uma dieta saudável e se manter adequadamente hidratada também são muito importantes para a produção de leite.

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